Análise Arkade: BlazeRush traz velocidade e destruição como nos tempos de Rock n’ Roll Racing
Saudade de Rock n’ Roll Racing? Então dê uma espiada em BlazeRush, um indie game simples, mas cheio de estilo que traz corridas aceleradas com visual isométrico e muita destruição! Confira nossa análise!
Contextualizando
BlazeRush é um jogo de corrida que lembra bastante um clássico que todo mundo quer ver de volta: Rock and Roll Racing. Apesar de uma simplicidade latente, ele é um joguinho bem resolvido em termos de gameplay e audiovisual, e consegue oferecer corridas intensas e divertidas, ainda que não traga nada que seja especialmente marcante.
O jogo tem basicamente dois modos de jogo: Carreira e Party — sendo que este último, obviamente, é para jogatina multiplayer. O modo Carreira na verdade funciona como um enorme tutorial, e envolve um circuito de corridas espaciais cujo real objetivo é desmantelar uma grande corporação malvada.
Há alguma variedade nos tipos de provas, o que deixa as coisas mais interessantes. Há corridas tradicionais, mas também há provas no estilo King of the Hill — onde ganha quem ficar um determinado tempo em primeiro –, e Death Races, corridas de eliminação nas quais um enorme rolo compressor persegue os pilotos, esmagando quem eventualmente der bobeira na última posição.
Essas últimas são as mais intensas, podendo rolar um caos tipo assim na tela:
No geral o modo Carreira não traz uma história super envolvente ou particularmente original, servindo basicamente como desculpa para alinhar uma corrida depois da outra. Uma coisa chata é que o jogo tem aquele esquema de bloquear seu progresso exigindo que o jogador tenha um número X de troféus para liberar estágios mais avançados, o que exige que você fique refazendo as provas mais pentelhas só para conseguir acumular troféus. Esse tipo de “obrigação” nunca é legal.
Correndo e explodindo
Mecanicamente, Blaze Rush é surpreendentemente simples e funcional. Sem botões de acelerador ou freio, você controla a velocidade e a direção do carro diretamente pela alavanca analógica esquerda, algo que demanda um breve período de adaptação, mas funciona super bem. Os botões acabam servindo apenas para acionar armas e boosts, e essa simplicidade sem dúvida torna o game acessível para players de qualquer idade.
Por mais que a diversão em si esteja no multiplayer, jogar o modo Carreira é bom para se familiarizar com os diferentes tipos de provas, e de quebra liberar acesso a outros pilotos/veículos. Há uma notável diferença de velocidade e estabilidade entre eles: os tratores e trucks são mais lentos e estáveis, enquanto hovercrafts e veículos leves acabam sendo mais rápidos, mas a velocidade pode torná-los mais difíceis de segurar em curvas e manobras mais ousadas.
Estabilidade é muito importante aqui por um motivo muito simples: não há barra de vida. A única maneira de dar cabo de um inimigo é atirando-o para fora da pista — ao ser ejetado da pista, o carrinho é automaticamente transportado de volta, mas perde preciosos segundos no processo.
Aí entra o fator Mario Kart da parada: armas e power ups vão pipocando ocasionalmente pela pista, bem como boosts de velocidade. Há metralhadoras, mísseis, bolas de gosma, serras circulares, e muito mais, mas você sempre deve usá-las para jogar os outros pilotos para fora da pista, não para causar dano diretamente.
Não chega a ser um baita twist na fórmula, mas torna as corridas muito mais sobre perícia e desempenho do que sobre destruição. Na corrida pelo pódio, um nitro utilizado no momento oportuno acaba sendo mais efetivo do que um míssil teleguiado no primeiro colocado… ou quem sabe um ziguezague ousado pra fugir do míssil possa salvar a sua pele?
Um detalhe curioso é que o multiplayer local não divide a tela. A visão isométrica dá ao jogo aquela vibe de autorama, de modo que ele sempre tenta manter todo mundo na tela o tempo todo. Isso funciona melhor na teoria do que na prática, pois determinados movimentos de câmera acabam deixando complicado entender quem é quem. No local ele suporta 4 players, enquanto no online até 8 jogadores podem correr simultaneamente.
As partidas online são surpreendentemente divertidas, e se você não está a fim só de correr contra outros players, pode curtir um modo “futebol” onde ganha quem fizer mais gols — praticamente uma versão isométrica de Rocket League.
Audiovisual
Ainda que seja um jogo de visual simples, Blaze Rush é muito bem resolvido esteticamente. Os veículos são estilosos e têm aquele jeitão “invocado” que combinam com a temática do game. Os pilotos a gente só vê na forma de avatares, mesmo, então eles acabam não tendo muita importância.
Um detalhe caprichoso é como os power ups alteram fisicamente os veículos. Ao pegar um nitro, por exemplo, você vê seu carro ganhar enormes turbinas, que desaparecem ao fim do efeito. Quando você pega uma gatling gun, ela realmente aparece em cima do seu carro. É só um detalhe, mas achei bem charmoso.
A trilha sonora está longe de soar épica como a de Rock n’Roll Racing, mas traz um techno rock genérico que cumpre seu papel. Os tiros e explosões, por sua vez, soam bastante realistas, um contraponto interessante ao estilo mais arcade/cartunesco do jogo.
Conclusão
Blaze Rush não chega a ser um sucessor espiritual de Rock n’ Roll Racing, mas sem dúvida tem várias similaridades com o clássico da Blizzard, podendo aliviar um pouco a coceira dos fãs mais saudosistas por este tipo de jogo. Ele é acessível e divertido, e mesmo com poucos modos de jogo, traz o mínimo que se espera para entreter o jogador.
Como outros jogos de tipo, ele é mais recomendável para ser jogado de galera, ainda que a falta de tela dividida deixe as coisas meio caóticas. Talvez o jogo não seja novidade para muita gente, mas ele chegou só agora ao Switch, então fica aí a dica para quem curtir algo que lembra um dos mais saudosos clássicos da geração 16-bit.
BlazeRush foi lançado em 19 de fevereiro no Nintendo Switch. Antes disso, o jogo já estava disponível para PC (sendo inclusive compatível com o Oculus Rift) e PS4. O game está disponível apenas em inglês.
Jornalista, baterista, gamer, podcaster e fotógrafo digital (não necessariamente nesta ordem). Apaixonado por videogames desde os tempos do Atari 2600.
Contato: rodrigo@arkade.com.br
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It serves as the sixteenth track on the album Rockin’ Ride-Along Songs.
Richard Rasmussen, Biólogo, Aventureiro e Conservacionista, em sua visita ao criadouro Onça Pintada, fala sobre o cervo do pantanal e o veado nana.
Additional Requirements None
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Blaze Grills utilize a flame thrower gas valve that has the igniter electrode attached to it so if your electrode needs to be replaces you will have to purchase a new valve.